Cantor, Compositor e Professor
Em 2003, patrocinado pela Fundação de Cultura de São Luís (FUNC) grava seu primeiro cd, com 11 canções inéditas de sua autoria. Destacam-se as participações especiais de Erasmo Dibel, Luizão (saxofonista de Alcione) e de dois músicos canadenses, o violinista Charles Van Goidtsenhoven e do flautista Nicholas William. A Produção Executiva é de Augusto Bastos, e Arlindo Pipiu assina Produção Musical.
O cd se caracteriza pela diversidade rítmica, incluindo salsa, reggae, rumba, tambor de mina e canções românticas. Fundindo-se a todo instante o global e o local.
O cd “Todos os Cantos” lançado em 2005, recebeu indicações para o prêmio Universidade Fm 2005, destacando-se nas categorias:
CD “TODOS CANTOS”
“O trabalho do mais novo artista da música popular produzida no Maranhão, chega em muito boa hora e traz um alento novo ao tão limitado cenário que agora se vive no mundo musical local. Vigor e inteligência retornam ao nosso convívio artístico. Seja muito bem-vindo Elizeu Cardoso.”
Josias Sobrinho (cantor e compositor)
CD “ALMA NEGRA”
O cd “ALMA NEGRA” foi lançado em dezembro de 2010, trazendo dez faixas todas autorais, com a co-produção de Well Marx.
“Metáfora de sons latinos e caribenhos, a música de Elizeu Cardoso revolve com sutileza o húmus sob o qual sobrevivem entrelaçadas as raízes africanas universais”.
César Teixeira (cantor, compositor e jornalista)
“Há muito tempo não via aqui na Ilha um trabalho tão bonito”
Tutuca (cantor e compositor)
“Elizeu canta os hemisférios povoados de lutas e belezas em constante ebulição, canta os povos oprimidos e as almas que arrastam arestas em suas existências. A obra de Elizeu Cardoso vem se acrescentando ao cancioneiro popular brasileiro no Maranhão como uma das mais densas, fecundas e necessárias dentro do contexto cultural maranhense da atualidade”
Fernando Atalaia (jornalista, poeta e compositor)
“Fiquei maravilhado! Me remeti as sonoridades africanas. Voz belíssima e muito bom gosto nos arranjos”
Gérson da Conceição (produtor e baixista)
OBRA LITERÁRIA
“Podemos afirmar sem medo que a literatura do Elizeu Cardoso possui qualidade literária dos autores que ele admira, mas se destaca principalmente pelo seu talento próprio para olhar o mundo com sensibilidade e inteligência, fazendo dialogar o saber popular e erudito com muita graciosidade. Seus livros tem poesia, humor e um profundo respeito pelos mistérios desse universo mágico que é real para quem o vivencia e o tem como referência para entender o mundo. A comparação com o moçambicano Mia Couto, faz sentido para a jornalista também pelas semelhanças de vivência e profunda intimidade que ambos autores guardam em relação à terra enquanto objeto de interesse cientifico, mas também de pleno reconhecimento do território de encantarias…Elizeu Cardoso é o Mia Couto maranhense. Mia é biólogo e Elizeu
geógrafo. Ambos poetas”.
Talita Guimarães (Escritora, jornalista e mediadora do Literatura Mútua)
“O gostoso na obra de Elizeu Cardoso é a harmonia entre a prosa e a poesia. A narrativa enxuta ganha mais brilho com frases que são verdadeiras pérolas de poesia. É a presença literal da literariedade. Escritor de mão cheia. Vou recomendar sempre. Quem quer conhecer a Literatura Maranhense da atualidade tem de ler Elizeu Cardoso.”
Wanda Cristina Cunha (Escritora e compositora)
“Cravo “o fantástico” na manchete para resistir à tentação de escrever de vez “o Gabriel García Márquez da Baixada”, embora saiba da admiração de Elizeu Cardoso pelo colombiano e da influência daquele em seu fazer literário. Mas não é este resenhista quem vai empacotar e rotular o pinheirense e entregá-lo de mão beijada aos leitores.”
Zema Ribeiro (Jornalista)
LIVROS – DIAS AMARELOS E A DANÇA DOS VENTOS
“A obra é uma narrativa profundamente fluida, assim como as águas do Pericumã. Encantando pelos causos contados à luz da lua cheia e ao som dos tambores de crioula, o leitor se deixa levar pela vida dos moradores de um povoado perdido no imaginário da Baixada maranhense. As músicas, as crenças, as sabedorias e as angústias dos personagens evocam
uma existência humana plena de sentidos e poesia”
Irinaldo Lopes Sobrinho Segundo (Pesquisador, professor e revisor).
“Dias Amarelos e a Dança dos Ventos são o resgate de nossa identidade cotidiana da baixada, unindo arte e registro à beleza de um povo”
Ronilson de Sousa (Escritor e Membro da Academia de Letras de Santa Inês, cad. 05)
“Com as tintas da simplicidade e com conhecimento de causa, Elizeu Cardoso desenha, em sua obra, paisagens e vidas que se entrelaçam, em um lugar no qual o imaginário é quem dá o tom. Com traços rápidos e precisos nos faz ouvir o ecoar de tambores ancestrais e o barulho da manga caindo, madura, nos quintais da nossa memória.
Rosa Ewerton Jara (Atriz)
“O autor consegue reconstruir a simplicidade que existia antigamente no interior do Maranhão”
Jornal O Estado do Maranhão
“A obra é uma novela onde a vida dos personagens se cruza em um enredo cheio de magia, que se confunde com a história de muitos maranhenses”
Jornal O Imparcial
LIVRO MAR DE AREIAS
“Eu achei a escrita do Elizeu, incrível! Uma escrita envolvente. Você entra naquela história, entra na memória daquelas irmãs. Cada história é interessante, cada um tem uma magia diferente, um folclore diferente. É muito tocante! Um estilo que dá vontade virar a próxima página para saber o que vai acontecer.”
Eloisa Sidral (jornalista e apresentadora do canal Entre Histórias)
LIVRO MEMÓRIAS DO TEMPO
“Viva o passado! É desse tempo que retiramos os ensinamentos que nos movem. O futuro serve apenas para projetarmos os nossos sonhos e persegui-los. Memórias do tempo reforça esse meu pensamento. Uma pontinha de inveja sinto neste momento! Devia ter escrito este livro…”
José Jorge Leite (escritor
“Memórias do tempo”, seu livro mais recente, é esse mosaico: Elizeu Cardoso se vale de lembranças de histórias ouvidas aqui e acolá (convém lembrar que ele continua visitando a terra natal com frequência, excetuando-se a quarentena imposta pela pandemia de coronavírus) e dois livros, de Graça Leite (“Bem-te-vi, bem-te-conto”) e Josias Abreu (“Coisas de antanho”), a quem dedica o seu próprio, cujos personagens revisita.
“Nunca no mundo e no mundo sempre”, diz o bordão de Inácia Coragem, protagonista da novela fantástica, cachaceira inveterada, espécie de louca da aldeia, capaz de plantar borboletas e falar com anjos (ainda que com desconfiança).
A prosa de Elizeu Cardoso nos conduz pela vida pacata de cidade do interior mas não se contenta com o comum. Tudo o que Beto Nicácio desenha na capa, espécie de resumo gráfico talvez da história, talvez da cidade interiorana daquele tempo, talvez ambas, está lá. Mas na Pinheiro de “Memórias do tempo”, entre quermesses, pescarias, talagadas de cana em quitandas, o mineiro Carlos Drummond de Andrade jamais escreveria “eta vida besta, meu Deus!”.
Há dilúvios de nove meses, casal criando sapo cururu feito fosse filho e carroceiro que leva, além de um jumento para puxar o meio de transporte e carga, um urubu feito papagaio de pirata. Uma estrela cadente muda o rumo de uma pesca, fadada ao fracasso até antes de sua aparição. Nada na escrita de Elizeu Cardoso, no entanto, soa história de pescador. A não ser, obviamente, sua capacidade de fisgar o leitor para dentro das histórias (no plural mesmo) que costura”.
Zema Ribeiro(jornalista)